domingo, 13 de julho de 2014

A Torre do Tombo



Para quem gosta de investigar o passado - consultar documentos - o acervo da Torre do Tombo poderá proporcionar o "paraíso na terra".

In Tribunal do Santo Ofício (1536/1821)
Inquirições do Inquisidor de Lisboa, António Veríssimo de Larre
O Arquivo Nacional da Torre do Tombo é um organismo público nacional, tutelado pela Secretaria de Estado da Cultura, dotado de personalidade jurídica , património próprio e autonomia administrativa. Sendo um arquivo nacional do Estado, preserva documentos originais desde o século IX até à actualidade.
Considerando que etimologicamente a palavra "tombo" remete para "arquivo", poderíamos pensar que sempre tenha sido um arquivo de acesso público. Contudo, só a partir do reinado de D. João VI passou a ser designado como Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Em 1378, o arquivo real português - o tombo - foi guardado na torre albarrã do castelo de São Jorge, em Lisboa. Por tradição, ainda se designa por Torre de Tombo, pois há mais de dois séculos que não está no castelo de São Jorge.

Para os que pretenderem fazer determinadas pesquisas sem de deslocarem até ao local, o "Projecto TT Online" disponibiliza as principais fontes arquivísticas da Torre do Tombo, decisivas para a compreensão histórica de Portugal e do Mundo. Entre elas fomos conhecer os Tesouros da Torre, a saber:
Apocalipse de Lorvão
  • Cartografia
  • Chancelarias
  • Conselho de Estado
  • Correspondência de Soberanos                        
  • Crónicas
  • Curiosidades e Iconografia
  • Documentos Constitucionais
  • Documentos escritos noutras línguas
  • Documentos mais antigos em português
  • Encadernação
  • Forais
  • Formação de Portugal
  • Formas do suporte
  • Grandes iluminados
  • Inquisição
  • Leis
  • Livros de Horas
  • Nobiliários e cartas de armas
  • Notação musical
  • Ordens honoríficas
  • Ordens Militares
  • Real Mesa Censória
  • Relatos Célebres
  • Retratos
  • Selos
  • Tratados
Aos que não resistem à pesquisa do passado mais longínquo, o  "Projecto TT Online" oferece momentos de inesquecível valor acrescentado ao conhecimento da História de Portugal.


Recordando as palavras do autor João Aguiar:
" Esquecemos milénios de tradição, não temos noção da nossa dimensão histórica. Ficamos agarrados aos Descobrimentos e não conhecemos o que está para trás, o que é anterior à própria nacionalidade".

Para aguçar o apetite aos mais jovens para os tesouros a descobrir na Torre do Tombo, fica a sugestão da leitura de um dos livros daquele Autor! Para conhecer mais, ver aqui.

Fonte: http://arquivos.dglab.gov.pt/rede-portuguesa-de-arquivos/pesquisar-arquivos/projeto-tt-online/

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Arte namban na literatura juvenil


 A arte namban é a designação dada a um conjunto de peças de arte - pinturas, cerâmica, mobiliário, lacas, ornamentos e objectos de culto - realizado depois da chegada dos portugueses ao Japão e datado entre a segunda metade do século XVI e a primeira do século XVII. A maior parte das pinturas representa a chegada e o contacto dos portugueses com os povos autóctones. Artistas da escola de Kano pintaram a maioria destas obras. Uma boa sugestão para o fim-de-semana!

Para visitar - Museu Nacional de Arte Antiga, na rua das Janelas Verdes, em Lisboa
Para ler - Saber mais aqui.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Impacto da leitura digital nos jovens

   

Considerando um vasto leque de motivações, ultimamente venho a prestar maior atenção às possibilidades das novas tecnologias nas gerações mais novas do século XXI.

  A partir de uma análise de Miles Young, destaca-se uma conclusão sui generis: para as crianças/jovens da actualidade, smartphones e tablets são tão básicos e intuitivos como o frigorífico lá de casa!

    De acordo com alguns estudos, há a retirar avisos e aspectos positivos subjacentes à utilização daqueles equipamentos. Assim, o autor do artigo em questão enumera vários, de entre os quais se salientam os que concernem especificamente aos benefícios:

  • E-readers promovem as competências tecnológicas - para além desta evidência, existem estudos que demonstraram que alunos com dislexia (tendencialmente frustrados pelas dificuldades leitoras e normalmente distraídos quando lêem) beneficiam com a possibilidade de adequar o tamanho ou tipo de letra disponíveis no formato digital;
  • E-readers melhoram as taxas de literacia - a fruição de  plataformas  multimédias e interactivas tornam a aprendizagem mais eficaz;
  • Aplicações de e-readers melhoram a velocidade de leitura - concretamente nos leitores mais novos, os jogos de palavras interactivos permitem melhorar a compreensão assim como a capacidade leitora; enquanto que no caso de estudantes de Inglês - língua não materna -, as aplicações digitais possibilitaram que  aqueles enriquecessem o vocabulário na disciplina, passando de duzentas para mais de mil palavras.
    É, sem dúvida, um "admirável mundo novo"... Um futuro que já é presente e que, embora o artigo abordado diga respeito a uma realidade em Inglaterra, não podemos adiar.